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sábado, 17 de novembro de 2012

O BANDO TOCA NA CAPITAL DO BRASIL

O Bando vai  pra capital do Brasil

Pois é turma, tocamos finalmente em Brasília DF, depois de 17 anos. Uma turma da pesada apostou  no nosso som e nos convidou  para um festival muito, muito  doido, o Ferrock, que acontece há mais de 20 anos na cidade satélite de Ceilândia,


Doze bandas por dia, dois palcos com a mesma estrutura em cada um dos palcos, e o  melhor de tudo sem a menor frescura se “essa ou  aquela banda” é mais ou  menos importante , uma banda com  dois anos de estrada tinha a mesma importância de uma com vinte, SENSACIONAL. Fomos muito  bem recebidos pela turma do  festival, e o  organizador , o  Ari, um cara de uma simpatia e um astral quase “hair”,  isso  mesmo parecia o  Berger do  filme e  imaginem o  mentor da coisa toda correndo  de um lado  pra o outro, com sua bolsa tira colo de couro  surrada, com uma camiseta do  Malcon X, resolvendo  tudo, de equipamento  de som e problemas mortais até quem   venderia as camisetas…..na boa alguns “promoters” deveriam ter  visto  isso, organização  old school que funciona e trás calma pra todos.
Pegamos o  avião  em Campo  Grande e uma hora depois descemos em Brasília, por imposição  da banda e insistência do  Fralda fomos para o  local do  show, pra ver  se dava pra passar  o  som, não  dava! Mas …aí  vem o  bom senso,  a camaradagem e os caras nos deixaram passar  o  som numa boa, great, demos uma passada, o Willy acertou o  PA, o  Neto  de Brasília fez o  side com uma paciência de Jó, ou  seja   100% camarada. Usamos os seguinte gear, Marcos usou  um amp Bugera com pré valvuldo para o  baixo  com caixas Hartke, o  Rodrigo  usou um excelente JCM 900, com cabinete 1960, eu  usei  um Bugera 1960, cópia do  MKII com uma caixa de 400W Ultrastack  400 com um som legal pra caramba, Alex levou  seus teclados , e Adriel tocou  em um Kit Yamaha…Galera esse era o  Back Line do  Ferrock, ou  seja excelente.


Tivemos o  privilégio de sermos a banda  Headline do  nosso palco, o que nos proporcionou  um show de uma hora, 20 minutos à mais  que as demais bandas, e isso reflete em responsa das brabas, no  outro  palco a  Headline seria a poderosa Vulcano que dispensa comentários e apresentações. Confesso  que foi  um show que chamamos  na gíria, de difícil, já que o público  era em sua maioria, fans de Punk Rock, Trashed Metal, Grid Core, Hard Core e afins, ou  seja mais uma vez provamos a nossa teimosia, e “pau duro”  encarando  de frente  numa boa. Mas qual é a formula? Simples, tesão pela coisa, entrosamento e um P.A, muito, muito mas muito  alto!!!! (risos) começamos com metade da platéia, terminamos com o publico  total, com pedidos de “mais um”, novos fans e também antigos fans, ficamos brothers da galera da Banda Elffus que faz  um puta som, fiquei  amigo  dos mineiros radicados em Brasílila da turma da viola e catira …isso  mesmo no meio da pancadaria o  Ari  colocava musica folclórica, e pasmem a coisa funcionava pra caralho  sem dúvida nenhuma. Gostei  particularmente de alguns shows, a turma da Slaver de (DF),  Elffus  (DF), Vulcano (SP) e os bros  da DxDxO (MS)  que fizeram o  apocalipse na parada, MS saiu  de lá mais forte do  que nunca, podem acreditar. Final  de show  ainda tive a enorme surpresa e prazer de encontrar meu  tio, que mora em Brasília e  que foi  nos prestigiar no  meio  de toda a loucura que são esse festivais ….Depois descolamos uns pasteizinhos   “da hora”, já que o Willy não  deixaria Brasilia sem degustar os pasteizinhos doces de banana e de chocolate, e podem acreditar  que foi  um banquete de pasteis, pastel de todo  o  tipo,  e para todos os gostos, com a turma da banda, meu  tio e a galera da lanchonete! Bacana demais.


Well... só  que aí  vem a coisa chata… dormir  com a adrenalina em alta é foda, e ter  que acordar  às 5:30 pra pegar  o  vôo de volta chega a ser  criminoso, porém vamos lá, 6:00 no  aeroporto uma hora de viagem até Cuiabá, depois mais uma hora de viagem até Campo  Grande, em um total de duas horas de viagem, escala em Cuiabá, trampo  para a Ana (Saraiva) Miranda, e o  Yuirê (A.K.A) Zé, nosso Roadie jr. A Ana  manteve a ordem, na verdade a Ana manteve quase uma Ordem Unida! É isso aí  colocou a turma toda no  lugar .... E gente  tudo  isso  de salto alto !!! E o  Zé …encarou  a parada sozinho, vestindo  a camisa rock’n’roll…que é preta ..Não  é Sr Yuirê (risos)...Só  faltou a Ana Ostapenko! Norte Ana, norte Ana.


Mas como estava  falando.... Duas horas de vôo e chegamos 5h depois, provando que o avião  é meio de transporte mais rápido  que existe, desde que você esteja no ar (risos)

Até a próxima!

Fabio "Corvo" Terra

Um comentário:

  1. Em 1996, deixaram uma fita cassete de vocês no antigo Atitude Bar, que ficava no Bexiga, R: 13 de Maio, SP.... Esta fita ficou comigo por um bom tempo, ate que meu bendito som estragou, fiquei muito triste....Mas é maravilhoso saber que vocês estão aqui, assim posso matar esta saudade. Um beijo enorme no coração de cada um....

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